Mistério no ar. Por que a VarigLog, dona da Varig até então, rejeitou uma oferta de 1,2 bilhão de dólares da TAM e aceitou uma proposta de 320 milhões de dólares da GOL? A proposta inicial da TAM foi oficializada por escrito e, dando continuidade na negociação, ofereceu 738 milhões de dólares para tornar-se dona da marca VARIG e de seu patrimônio.
Mas aí o negócio foi ficando mais nebuloso. Marco Antonio Audi, líder dos três empresários proprietários da Variglog, disse que foi pressionado por seu sócio estrangeiro a fechar o negócio pela pior oferta, o chinês Lap Chan. Lap Chan é representante do fundo de investimentos americanos Matlin Patterson. Um tanto esquisito. Mas fica mais esquisito ainda quando ficamos sabendo que a negociação recebeu sinal verde do governo e da ANAC e aí os negociadores contraram um advogado com experiência e influência política. Marco Antonio Audi contratou Roberto Teixeira, amigo há trinta anos de Luiz Inácio da Silva, popularmente conhecido como Presidente da República. Como a negociata bizarra recebeu o sinal verde? Segundo a ex-diretora da ANAC, Denise Abreu, ela sofreu pressão do governo - especialmente de Dilma Roussef - para agilizar e favorecer o grupo que queria vender a Varig pela pior proposta para a GOL. Houve certa relutância em autorizar a negociata, a ANAC suspeitava que os três brasileiros que lideravam o grupo de associados da VarigLog não passavam de testas-de-ferro da Matlin Patterson, e que só estavam lá para atender o Código Brasileiro de Aeronáutica, que impede o controle acionário de empresas aéreas por estrangeiros. Denise conta que, apesar de dirigir um órgão regulamentador e independente do Executivo, sofreu pressões para aprovar rapidamente o negócio, sem verificar as credenciais nacionais do comprador. Dilma Roussef teria sido o instrumento do Governo nessas pressões. "Numa reunião, a ministra se insurgiu contra as exigências, dizendo que isso não era da alçada de uma agência reguladora, mas do Banco Central e da Receita", falou Denise.
Isso ainda não responde a pergunta de 738 milhões de dólares, mas ajuda a ver que há algo de podre nessa transação.
Falemos de Roberto Teixeira agora. O compadre do Presidente. Segundo Denise, Teixeira, sua filha Valeska e seu marido, também advogados, não apenas defendiam seus constituintes, mas o faziam a toda hora lembrando os funcionários de sua intimidade com o Presidente. "Podemos ir embora, papai já está no gabinete do Presidente", teria dito Valeska para demonstrar suas relações privilegiadas com Lula, de quem, de fato, é afilhada.
Em 2006 a ANAC avalizou a venda da VarigLog, que foi comprada pelos testas-de-ferro, liderados por Marco Antonio Audi, da americana Matlin Patterson. Até então, Marco Antonio Audi era um ilustre desconhecido, quando comprou por 24 milhões - cuja origem vem do chinês Lap Chan - a Varig. E é aqui que a coisa fica mais esquisita. Quanto valia a Varig? Com suas dívidas de 4,8 bilhões de dólares com o governo, não valia nada. Mas sem as dívidas, uma fortuna. Audi diz que o advogado Teixeira foi o instrumento mais efetivo em Brasília para livrar a Varig das dívidas, tornando-a atrativa para o mercado. "Teixeira chegou a sugerir pagamento de propinas a funcionários públicos, mas eu nunca aceitei. Só paguei dinheiro a ele a título de honorários", afirma Audi. O empresário ainda conta que o advogado amigo do presidente conseguia abrir muitas portas com muita facilidade - "como um deus", nas palavras de Audi. Através de Teixeira, Audi foi recebido pelos ex-ministros Waldir Pires (defesa) e Luiz Marinho (trabalho), além da ministra Dilma Roussef. Com assessoria jurídica de Teixeira e outros escritórios de advocacia, o grupo de Audi conseguiu livrar-se da dívida de 4,8 bilhões de dólares da Varig, ficando somente com a parte boa - e lucrativa - da companhia: suas rotas internacionais.
Aparentemente o grupo havia conseguido o que queria. Compraram a Varig por uma bagatela, livraram-se da dívida e agora era só aceitar a melhor proposta. Aparentemente, não. Audi e seus sócios iniciaram as negociações com a TAM, mas o chinês Lap Chan - com ajuda de Teixeira - conversava com a GOL. E aí o negócio deve ter ficado feio. A Matlin Patterson e Lap Chan resolvem tomar a VarigLog de Audi e seus sócios. Pararam de injetar recursos e bloquearam as atividades da VarigLog. a Justiça entregou o comando da VarigLog para Lap Chan.
Por que Lap Chan tirou Audi do comando da VarigLog?
Por que Lap Chan rejeitou a oferta de 738 milhões de dólares da TAM?
Por que Lap Chan aceitou a oferta de 320 milhões da GOL?
Cabeças irão rolar logo mais.
Denise de Abreu depõe hoje, além de outras 11 pessoas. Na semana que vem serão ouvidos Roberto Teixeira e os testas-de-ferro de ferro liderados por Audi.
Mas aí o negócio foi ficando mais nebuloso. Marco Antonio Audi, líder dos três empresários proprietários da Variglog, disse que foi pressionado por seu sócio estrangeiro a fechar o negócio pela pior oferta, o chinês Lap Chan. Lap Chan é representante do fundo de investimentos americanos Matlin Patterson. Um tanto esquisito. Mas fica mais esquisito ainda quando ficamos sabendo que a negociação recebeu sinal verde do governo e da ANAC e aí os negociadores contraram um advogado com experiência e influência política. Marco Antonio Audi contratou Roberto Teixeira, amigo há trinta anos de Luiz Inácio da Silva, popularmente conhecido como Presidente da República. Como a negociata bizarra recebeu o sinal verde? Segundo a ex-diretora da ANAC, Denise Abreu, ela sofreu pressão do governo - especialmente de Dilma Roussef - para agilizar e favorecer o grupo que queria vender a Varig pela pior proposta para a GOL. Houve certa relutância em autorizar a negociata, a ANAC suspeitava que os três brasileiros que lideravam o grupo de associados da VarigLog não passavam de testas-de-ferro da Matlin Patterson, e que só estavam lá para atender o Código Brasileiro de Aeronáutica, que impede o controle acionário de empresas aéreas por estrangeiros. Denise conta que, apesar de dirigir um órgão regulamentador e independente do Executivo, sofreu pressões para aprovar rapidamente o negócio, sem verificar as credenciais nacionais do comprador. Dilma Roussef teria sido o instrumento do Governo nessas pressões. "Numa reunião, a ministra se insurgiu contra as exigências, dizendo que isso não era da alçada de uma agência reguladora, mas do Banco Central e da Receita", falou Denise.
Isso ainda não responde a pergunta de 738 milhões de dólares, mas ajuda a ver que há algo de podre nessa transação.
Falemos de Roberto Teixeira agora. O compadre do Presidente. Segundo Denise, Teixeira, sua filha Valeska e seu marido, também advogados, não apenas defendiam seus constituintes, mas o faziam a toda hora lembrando os funcionários de sua intimidade com o Presidente. "Podemos ir embora, papai já está no gabinete do Presidente", teria dito Valeska para demonstrar suas relações privilegiadas com Lula, de quem, de fato, é afilhada.
Em 2006 a ANAC avalizou a venda da VarigLog, que foi comprada pelos testas-de-ferro, liderados por Marco Antonio Audi, da americana Matlin Patterson. Até então, Marco Antonio Audi era um ilustre desconhecido, quando comprou por 24 milhões - cuja origem vem do chinês Lap Chan - a Varig. E é aqui que a coisa fica mais esquisita. Quanto valia a Varig? Com suas dívidas de 4,8 bilhões de dólares com o governo, não valia nada. Mas sem as dívidas, uma fortuna. Audi diz que o advogado Teixeira foi o instrumento mais efetivo em Brasília para livrar a Varig das dívidas, tornando-a atrativa para o mercado. "Teixeira chegou a sugerir pagamento de propinas a funcionários públicos, mas eu nunca aceitei. Só paguei dinheiro a ele a título de honorários", afirma Audi. O empresário ainda conta que o advogado amigo do presidente conseguia abrir muitas portas com muita facilidade - "como um deus", nas palavras de Audi. Através de Teixeira, Audi foi recebido pelos ex-ministros Waldir Pires (defesa) e Luiz Marinho (trabalho), além da ministra Dilma Roussef. Com assessoria jurídica de Teixeira e outros escritórios de advocacia, o grupo de Audi conseguiu livrar-se da dívida de 4,8 bilhões de dólares da Varig, ficando somente com a parte boa - e lucrativa - da companhia: suas rotas internacionais.
Aparentemente o grupo havia conseguido o que queria. Compraram a Varig por uma bagatela, livraram-se da dívida e agora era só aceitar a melhor proposta. Aparentemente, não. Audi e seus sócios iniciaram as negociações com a TAM, mas o chinês Lap Chan - com ajuda de Teixeira - conversava com a GOL. E aí o negócio deve ter ficado feio. A Matlin Patterson e Lap Chan resolvem tomar a VarigLog de Audi e seus sócios. Pararam de injetar recursos e bloquearam as atividades da VarigLog. a Justiça entregou o comando da VarigLog para Lap Chan.
Por que Lap Chan tirou Audi do comando da VarigLog?
Por que Lap Chan rejeitou a oferta de 738 milhões de dólares da TAM?
Por que Lap Chan aceitou a oferta de 320 milhões da GOL?
Cabeças irão rolar logo mais.
Denise de Abreu depõe hoje, além de outras 11 pessoas. Na semana que vem serão ouvidos Roberto Teixeira e os testas-de-ferro de ferro liderados por Audi.
4 comentários:
velho...isso ai é noticia velha...q todos que trabalham no ramo ja sabiamos há 3 anos desde a primeira venda da Varig.
o caso é que sou estorou agora, o mais obvio dos obvios.
quem não lembra o Lula quando convocou o Nene Constantino e o filho o Constantino Jr (presidente da gol) em reunião no Planalto, com o Lula pedindo pro Nene comprar a Varig.
vou tentar achar aonde estar uma entrevista do Marco Antonio Audi, q na historia inteira ele é o unico q ta tomando pau ate agora!
O lance maior é, COMO O JUIZ COM UMA INTERPRETAÇÃO DA LEI DUVIDOSA, SEPAROU A VARIG VELHA COM AS DIVIDAS E UMA VARIG NOVA SEM DOR DE CABEÇA!
essa historia tem ainda muito pra falar, sem falar q a Denise Abreu não é nada santa, só q ela ta fazendo algo como o nosso saudoso Bob Jeff fez. Eu vou cair, mas vcs vão junto!
Virge, que fedor.
Esses mistérios nos faz pensar em várias coisas como conspiração e tudo mais.
Não somente o próprio brasileiro se auto sabota, como os estrageiros nos sabotam.
Nossos políticos não podem ver uma oportunidade de roubar uma grana, que logo cai em cima com um plano. Os estrangeiros se aproveitam da ganância ingenua corrupta brasileira e faz a festa também, tomando conta de nosso país aos poucos.
E lembrar que a Varig já foi uma das melhores empresas aéras do mundo. Chega a ser vergonhoso.
Agora vai rolar um monte de bode espiatório.
A verdade por trás disso tudo nem é tão incripta. Tão simples como roubar doce de criança.
Políticos lobistas querem dominar tudo quanto é empresa privada que tem grande participação monetária. Assim fica fácil de comandar interesses e claro, roubar dinheiro... dinheiro de vem de nós, povo brasileiro que aceita tudo.
As coisas só estão aparecendo, porque alguém do grupo não tava recebendo uma boa quantia de dinheiro corrupto e resolveu abrir a boca... senão a coisa se estenderia e nunca iamos saber de nada.
Volto a afirmar, uma vergonha pra aviação brasileira- um dos poucos patrimonios nossos que devemos ter orgulho sendo manchado por pessoas tão gananciosas.
Novos detalhes sobre esse assunto!
Na verdade a TAM fez um "memorando" para a Varig, de "intenção" de compras em valor maior do que 728milhões. Mas só passou disso!
ela pagou 60mil reais na época para participar do leilão, mas ela fez um investimento para dar um olhada na parte financeira da Varig, do que tinha intenção real de comprar-la!
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